A FASCINANTE CAPACIDADE DE MUDANÇA DE COR DOS CAVALOS-MARINHOS.
- Bioempatia Ambiental

- 26 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de ago. de 2023
Uma descoberta recente envolvendo os cavalos-marinhos aconteceu em 2020. Cientistas descobriram que as fêmeas de alguns cavalos-marinhos têm a capacidade surpreendente de mudar de cor. Essa capacidade, chamada de cromatoforia, permite que elas se camuflem tanto para se proteger de predadores quanto para atrair parceiros.

A cromatoforia é uma habilidade presente em animais como camaleões, polvos e peixes, permitindo camuflagem e proteção contra predadores.
Os cavalos-marinhos são conhecidos por serem monogâmicos, ou seja, eles formam pares para a reprodução que podem durar a vida toda. O estudo descobriu que a capacidade de mudar de cor é mais pronunciada nas fêmeas e está relacionada aos estágios de reprodução. Quando uma fêmea está pronta para acasalar, ela pode se tornar mais colorida para atrair um parceiro.

Essa descoberta é fascinante, pois revela mais sobre a biologia e os comportamentos complexos dos cavalos-marinhos. Além disso, pode ter implicações importantes para a conservação e manejo dessas espécies, uma vez que entender melhor sua capacidade de camuflagem pode ajudar a protegê-los de ameaças naturais e humanas.

Quanto aos cavalos-marinhos, é importante notar que nem todas as espécies têm a capacidade de mudar de cor. A maioria dos cavalos-marinhos apresenta uma cor e padrão de manchas específicos que são relativamente constantes.

No entanto, uma das espécies conhecidas por sua capacidade de mudança de cor é o Cavalo-Marinho-Pigmeu (Hippocampus bargibanti). Essa espécie de cavalo-marinho possui pequenos apêndices semelhantes a algas e é capaz de alterar sua cor para se camuflar entre as algas que habitam.

REFERÊNCIAS:
1. Carvalho, I., Ramos, R., Sherley, R.B. et al. (2021). Camouflage and colour change in wild seahorses. Scientific Reports, 11(1), 1673.
2. Allen, J., Akkaynak, D., Sugden, A., & Hanlon, R. (2010). Adaptive body patterning and visual ecology in the sepia officinalis and seahorse hippocampus. Journal of Experimental Biology, 213(11), 1875-1885.
3. Martin-Smith, K. M., & Vincent, A. C. (2006). Seahorse declines in the Derwent estuary, Tasmania in the absence of fishing pressure. Biological Conservation, 129(1), 483-489.
TEXTO & IMAGENS:
✍🏻: Rodrigo Santos.
📷: Getty Imagens.








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